terça-feira, 28 de agosto de 2007

Palestra

No dia 29 de agosto de 2007 as 19:30 o MOVER estará realizando no auditório do DCE FAFIPA a palestra Campanha pela nulidade do leilão da Companhia Vale do Rio Doce - Plebiscito Popular com o palestrante: Henrique Canary.

Henrique Canary é graduado e Mestre em História na Universidade Russa da Amizade dos Povos em Moscou, membro da Organização do Plebiscito sobre a Vale do Rio Doce (Regional Maringá) e faz parte da CONLUTAS.

Estamos pedindo a colaboração de R$ 0,50 para ajudar nas despesas com o palestrante.

Participem.

sábado, 25 de agosto de 2007

REFORMA UNIVERSITÁRIA



Por NILDO VIANA
Professor da Universidade Estadual de Goiás; Graduado em Ciências Sociais; Especialista em Filosofia; Mestre em Filosofia; Mestre em Sociologia; Doutor em Sociologia/UnB.


Reforma Universitária: quem ganha e quem perde?


Uma minoria ganha, a grande maioria perde. Esta é a resposta para a pergunta-título do presente texto. No presente texto seria impossível abordar todos os aspectos envolvidos e por isso iremos destacar alguns elementos e a partir disto apontar quem ganha e quem perde com a referida proposta de reforma universitária.
Iniciaremos apontando quais interesses internacionais estão por detrás da atual proposta de reforma universitária. Ela tem o suporte do Banco Mundial, que não só apresenta propostas como realiza imposições oriundas de seu poder financeiro e força real na condução da política nacional nos países de capitalismo subordinado. A visão da educação do Banco Mundial é mercantil.
A lógica mercantil nas propostas do Banco Mundial pode ser percebida a partir da idéia de submeter o processo educacional ao mercado. A educação perde todos os seus elementos não-mercantis (formação humanista, pensamento crítico) tornando-se mera mercadoria. Isto ocorre, no caso do ensino superior, em todos os aspectos: a oferta do ensino superior se torna a venda de uma mercadoria, a formação do aluno se torna a preparação para o mercado; o conteúdo do ensino se torna utilitário, as instituições estatais de ensino passam a objetivar lucro. As mercadorias são produzidas e quem produz as mercadorias ideológicas do Banco Mundial são aqueles que detém o poder a nível mundial e no próprio banco: os Estados Unidos.Destacaremos um ponto das propostas originadas no Banco Mundial: o fim da gratuidade do ensino.
O fim da gratuidade (Leher, 2004a) vem apenas confirmar que o ensino se torna uma mercadoria, mesmo quando oferecida pelo Estado. Assim, é preciso pagar pelo ensino na esfera estatal, pois o Estado assim diminui seus gastos, de acordo com lógica neoliberal. A idéia de autonomia universitária que vem sendo proposta por essa reforma se fundamenta na idéia de que as universidades devem captar recursos se vinculando a empresas privadas e ao mercado (Leher, 2004b). Na verdade, o que temos é sua total perda de autonomia, já que passa a se submeter ao mercado e também a parcerias com empresas privadas. A cobrança de mensalidades e taxas é apenas um processo de aprofundamento do que já vem ocorrendo com as universidades estatais.(...)


Esta é apenas uma parte dos do texto escrito pelo autor o texto completo esta no endereço abaixo.
Fonte http://www.espacoacademico.com.br/043/43cviana.htm

domingo, 5 de agosto de 2007

Resultados das Assembléias Docentes do dia 01-08

UNIOESTE: paralisação nos dias 02, 03 e 04/08;

UEPG: paralisação dia 08/08;

UNICENTRO: decisão adiada para nova Assembléia Geral no dia 08/08;

UEM: decisão adiada para nova Assembléia Geral no dia 16/10;

UEL: decisão contra o indicativo de greve, nova Assembléia Geral no dia 07/08 para discutir outras formas de mobilização

FAFIPA: Decisão contra o indicativo de greve do dia 01/08, Assembléia Geral no dia 09/08 para discutir outras formas de mobilizações e a construção de um movimento de luta do corpo docente da FAFIPA.

Impulsionados pelo DCE Unioeste M.C.Rondon estudantes vencem! É o fim das taxas na UNIOESTE!!!

O Diretório Central dos Estudantes, do campus de Mal.Cdo.Rondon, e demais entidades alcançaram no dia 02 de agosto de 2007 mais uma vitória importante para os estudantes de toda a Unioeste: o fim das taxas internas. A luta contra o pagamento de taxas e serviços no interior da universidade não é novo. Desde 2004 o DCE de M.C.Rondon, juntamente com estudantes de Cascavel, Toledo e Foz, travou batalhas contra este atentado ao caráter público da Unioeste. Neste mesmo ano, através de um processo de mobilização interna e pressão de nossos representantes no Conselho Universitário, conseguimos acabar com 22 das mais de 50 taxas existentes. Porém, ao mesmo tempo em que algumas foram derrubadas, outras foram criadas e alguns serviços tiveram aumento de preço (resoluções Nº075/2004 e 076/2004).
No ano de 2006, o DCE de M.C.Rondon iniciou novamente esta campanha com o intuito de derrotarmos as taxas restantes. No final deste mesmo ano foi protocolado, por esta entidade, nova minuta de proposta para o fim das taxas. Enviamos e exigimos das instâncias superiores desta universidade que pautassem e não engavetassem documento de tamanha importância aos estudantes, já que para nós a luta pelo fim da cobrança de taxas na Unioeste era lutar contra a privatização da universidade.
No ano de 2007 a campanha não parou, sempre compondo as bandeiras nas mobilizações, paralizações e outras atividades desta entidade. No dia 12/06 paralisamos por RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO, CASA DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO e pelo FIM DAS TAXAS! No dia 02 de agosto de 2007, foi pautada na reunião do Conselho Universitário – COU, a minuta de proposta de extinção das taxas já analisada pelas câmaras da universidade. Com o apoio de outras entidades estudantis (DCEs, CAs) do campus de Mal.Cdo.Rondon, Cascavel, Toledo e Foz, alcançamos o nosso objetivo: O FIM DAS TAXAS!!!! Esta vitória é resultado dos esforços desta entidade e das demais entidades que nos apoiaram e de todos os estudantes que conosco fizeram coro nesta luta.O que o estudante pagava e não pagará mais:1. Carteirinha de Biblioteca – 1ª via2. Carteirinha de Biblioteca – 2ª via3. Certificado de conclusão de Curso – 2ª via e posteriores4. Declaração de matrícula – 2ª via e posteriores5. Guia de transferência – 2ª via e posteriores6. Histórico escolar parcial (informal)7. Histórico escolar final – 2ª via e posteriores (exceto para uso interno)8. Outras declarações9. Requerimento de 2ª chamada de prova10. Confecção e registro de diploma de papel11. Confecção e registro de diploma de pergaminho12. Confecção/impressão e registro de diploma de papel moeda13. Registro de diploma expedido pela Unioeste14. Registro de nova modalidade ou nova habilitação expedida pela Unioeste
Gabriel Paiva
DCE Unioeste Mal.Cdo.Rondon
Gestão “Um Convite à Ousadia”
Construindo na luta a CONLUTE